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Mauler Lobo Advocacia

Carros elétricos em Ambiente condominal



Com a crescente adoção de veículos elétricos, os condomínios residenciais enfrentam o desafio de instalar pontos de carregamento. Este cenário, relativamente novo no âmbito jurídico, traz incertezas legais. Atualmente, a jurisprudência, ainda em formação, tende a não favorecer os residentes que buscam essa instalação. As decisões judiciais em diversos estados do Brasil indicam que a permissão para instalação de pontos de carregamento deve ser claramente autorizada na convenção do condomínio ou aprovada em reunião de assembleia, mesmo que haja autorização do síndico e comprometimento do residente em custear a instalação e seguir as normas técnicas e de segurança.

 

Para enfrentar essa situação, recomendamos algumas estratégias:

 

  • Negocie Diretamente: Uma abordagem amigável com a administração do condomínio pode ser mais eficaz. Esclareça dúvidas e busque apoio para a sua proposta.

  • Verifique a Convenção do Condomínio: Antes de qualquer ação, confira se já existem diretrizes sobre a instalação de pontos de carregamento. Se não houver, leve o assunto para a próxima assembleia.

  • Prepare uma Proposta Detalhada: Com o auxílio de profissionais, elabore uma apresentação para a assembleia de moradores, incluindo informações técnicas, custos, benefícios e possíveis fornecedores.

  • Opte por Sistemas de Carregamento Inteligentes: Estes sistemas garantem que o custo da energia seja compartilhado apenas entre os usuários de veículos elétricos.

  • Busque Apoio de Outros Moradores: Converse com outros residentes para entender suas opiniões e buscar apoio. Ter aliados é crucial para a aprovação em assembleia.

  • Argumente Sobre a Necessidade de Adaptação: Enfatize a importância de os condomínios se adaptarem à crescente realidade dos veículos híbridos e elétricos.

 

Apesar de estar em uma fase inicial de discussão jurídica, é vital que o tema seja explorado e trazido ao conhecimento de todos os condôminos. A abordagem proativa e bem-informada pode ser a chave para uma transição suave para essa nova realidade de mobilidade sustentável.


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